Para toda a equipa da aula de blogs, a começar pela Alcinda, votos de Boas Festas e que o novo ano seja frutuoso para todos.
Beijinhos e abraços.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Passado, Presente, Futuro
Eu fui. Mas o que fui já não me lembra:
Mil camadas de pó disfarçam, véus,
Estes quarenta rostos desiguais.
Tão marcados de tempo e mascaréus.
Eu sou. Mas o que sou tão pouco é:
Rã fugida do charco, que saltou,
E no salto que deu, quanto podia
O ar dum outro mundo a rebentou.
Falta ver, se é que falta, o que serei:
Um rosto recomposto antes do fim,
Um canto de batráquio, mesmo rouco
Uma vida que corra assim-assim.
Poema de José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"
Mil camadas de pó disfarçam, véus,
Estes quarenta rostos desiguais.
Tão marcados de tempo e mascaréus.
Eu sou. Mas o que sou tão pouco é:
Rã fugida do charco, que saltou,
E no salto que deu, quanto podia
O ar dum outro mundo a rebentou.
Falta ver, se é que falta, o que serei:
Um rosto recomposto antes do fim,
Um canto de batráquio, mesmo rouco
Uma vida que corra assim-assim.
Poema de José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"
APONTAMENTO
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu pela escada excessivamente abaixo
Caiu das mãos da criada descuidada
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
Asneira? Impossivel? Sei lá
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que háq debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.
Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que eu era uma vaso vazio?
Olham os cacos absurfamente conscientes.
Mas conscientes de si-mesmos, não conscientes deles.
Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.
Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minhqa vida ?
Um caco.
E os deuses olham-nos especialmente, pois não sabem porque ficou ali.
Fernando Pessoa
Caiu pela escada excessivamente abaixo
Caiu das mãos da criada descuidada
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
Asneira? Impossivel? Sei lá
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que háq debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.
Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que eu era uma vaso vazio?
Olham os cacos absurfamente conscientes.
Mas conscientes de si-mesmos, não conscientes deles.
Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.
Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minhqa vida ?
Um caco.
E os deuses olham-nos especialmente, pois não sabem porque ficou ali.
Fernando Pessoa
Pousada do Palácio de Estoi
A Pousada do Palácio de Estoi foi construída no antigo Palácio de Estoi.
O Palácio está instalado numa região que regista ocupação humana desde o neolítico, com destaque para as Ruinas Romanas de Milreu - Monumento Nacional.
O Palácio de Estoi pertenceu inicialmente ao morgado Francisco José Carvalhal e Vasconcelos, fidalgo da Casa Real, que aqui constituíu residência.
O Palácio foi construído na década de 80 do século XVIII, em plena época do Barroco. Foi posteriormente, em 1893, adquirido pelo futuro visconde de Estoi, Francisco José da Silva, que delegou a sua restauração nas mãos do arquitecto Domingos da Silva Meira.
A sua reconstrução foi finalizada em finais de Abril de 1909 e celebrada com uma grande festa no dia 2 de Maio do mesmo ano.
Após a morte do Visconde de Estoi. o Palácio foi mantido na respectiva família até 1987, ano em que foi comprado pela Câmara Municipal de Faro.
O Palácio é composto pelo edifício principal com os salões de chá e os seus fantásticos jardins ao estilo Versailles. Este conjunto arquitectónico tem jardins geométricos ao estilo francês e italiano, decorados com estátuas, onde há também laranjeiras e palmeiras. O palácio estilo rococó, é decorado com painéis de azulejos e vitrais. O terraço inferior exibe um pavilhão de azulejos azuis e brancos.
O Palácio está instalado numa região que regista ocupação humana desde o neolítico, com destaque para as Ruinas Romanas de Milreu - Monumento Nacional.
O Palácio de Estoi pertenceu inicialmente ao morgado Francisco José Carvalhal e Vasconcelos, fidalgo da Casa Real, que aqui constituíu residência.
O Palácio foi construído na década de 80 do século XVIII, em plena época do Barroco. Foi posteriormente, em 1893, adquirido pelo futuro visconde de Estoi, Francisco José da Silva, que delegou a sua restauração nas mãos do arquitecto Domingos da Silva Meira.
A sua reconstrução foi finalizada em finais de Abril de 1909 e celebrada com uma grande festa no dia 2 de Maio do mesmo ano.
Após a morte do Visconde de Estoi. o Palácio foi mantido na respectiva família até 1987, ano em que foi comprado pela Câmara Municipal de Faro.
O Palácio é composto pelo edifício principal com os salões de chá e os seus fantásticos jardins ao estilo Versailles. Este conjunto arquitectónico tem jardins geométricos ao estilo francês e italiano, decorados com estátuas, onde há também laranjeiras e palmeiras. O palácio estilo rococó, é decorado com painéis de azulejos e vitrais. O terraço inferior exibe um pavilhão de azulejos azuis e brancos.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Inauguração da creche de São José
A creche de São José, foi inaugurada pelo primeiro ministro, numa cerimónia em que também esteve presente a ministra do Trabalho e o presidente da Camara Municipal de Torres Vedras.
A inauguração da creche de São José representa o culminar dum processo que se iniciou no dia 11 de maio de 2008, data da celebração do contrato e cujo lançamento da primeira pedra teve lugar em 15 de maio de 2009.
A Camara Municipal apoiou a realização desta obra.
inauguração da creche de S. José
A creche de S. José foi inaugurada pelo 1º ministro numa cerimónia em que tambem esteve presente, a ministra do trabalho, Helena André e o presidente da Camara Municipal, Carlos Miguel,
A inauguração da creche de S. José resulta do culminar dum processo que se iniciou no dia 11 de Maio
de 2008, data da celebração do contrato, e cujo lançamento da primeira pedra teve lugar a 15 de Maio de 2009.
A Câmara Municipal apoiou a realização desta obra.
domingo, 24 de outubro de 2010
Viagem a Madrid, trabalho de Antónia Santos
Caros companheiros desta tertúlia Bloguista aqui está o trabalho de uma tertuliana do ano lectivo anterior! Como podem ver a Antónia aprendeu imenso e , apesar de não poder assistir aos nossos encontros de segunda-feira às 10, continua a partilhar os seus trabalhos.
E eu ao colocá-lo aqui neste blog, que é um primeiro passo, pretendo mostrar-lhes um exemplo de como é possível ser um BLOGUISTA.
Video do nosso colega Andrade
Este trabalho é do colega Andrade, um verdadeiro expert nestas "artes" e nas outras. Este colega também começou aqui nesta nossa universidade!
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